Minha Louca Paixão, Morro de São Paulo

Uma das coisas marcantes da nossa viagem foi a pousada onde ficámos. Tem um nome bastante sugestivo: Minha Louca Paixão. E é realmente de apaixonar. Tudo foi pensado para proporcionar momentos únicos. O nosso quarto era perfeito e inspirador, a cama de rede, a piscina que acaba no mar, as caipirinhas artísticas, a moqueca ao jantar, a cama no jardim para descontrair e ouvir o mar, o ambiente selvagem entra os vários edifícios da pousada, as tartarugas vagarosas. Tudo perfeito. Fica a dica!

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Diário de Bordo – Morro de São Paulo: day seven

E chegou o dia de voltar. O tempo ameaçava chuva a qualquer momento. Os catamarans não saíram, tivemos de fazer o trajeto longo. 40 minutos num barco de pesca com assentos até terra, autocarro até itaparica, catamaran até Salvador. Quase 4 horas de viagem. Passámos a noite em Salvador, num hotel bem simpático perto do pelourinho. Petiscámos numa esplanada a ver a noite chegar. As casas e as igrejas fazem lembrar Portugal. Havia muitas lojas de souvenirs, mas pouca originalidade (fica a dica que no aeroporto de Salvador tem muita mais variedade e originalidade para quem gosta de trazer uma lembrança das viagens para casa e a preços bem mais acessíveis!).

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No dia seguinte, voltámos a casa!
Prontos para partir novamente!

Diário de Bordo – Morro de São Paulo: day five and six

Os dias que se seguiram foram de relaxamento total. A chuva visitou-nos várias vezes, principalmente durante a noite. O que não é necessariamente mal pois eu adoro o som da chuva à noite… Tomávamos o café da manhã com vista para o mar, sem pressas. Caminhadas na praia, banhos na piscina. Dormíamos a sesta, bebíamos caipirinhas. Perdíamos a noção das horas.
As férias no Morro de São Paulo foram divertidas, curativas, revolucionárias. Foram inesquecíveis.
Ainda não tínhamos fechado a mala para voltar e eu já só pensava: “morro de saudade…”

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Diário de Bordo – Morro de São Paulo: day four

Há várias actividades para fazer na ilha. A mais concorrida e recomendada é a volta à ilha. Saímos por volta das 09:30, de lancha, da terceira praia em direcção à ilha de Boipeba. Cerca de 40% da viagem é em mar aberto. O mar estava calmo, a viagem foi bem tranquila ao som de um cd gravado com os mais variados estilos de música.
Primeira paragem: piscinas naturais na praia de Garapuá. Mergulhámos de cabeça, na água morna, equipados para procurar os peixinhos de listas amarelas. Por incrível que pareça havia um bar nas piscinas, uma estrutura de madeira, em cima de bidões de plástico azuis, com mesinhas e cadeiras brancas. Em mar aberto.

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30 minutos depois partimos em direção à ilha de Boipeba. Parámos numa praia cheia de restaurantes de praia, todos com o mesmo menu. A lagosta é o centro das atenções, uma atração local. Assim que terminámos de comer o robalo – gostamos de ser originais heheeh – caiu uma chuvada tropical fortíssima. Durante uns 15 minutos parecia que estávamos em pleno Inverno, a temperatura baixou, o céu estava negro. Depois parou e voltou o calor abrasador.
Partimos novamente, em direção a Cairu.
Nesta vila, a calçada, as casas, os azulejos do convento, tudo gritava Portugal. Foi bom, ver que tantos séculos depois a nossa marca continua bem viva do outro lado do oceano.

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O nosso guia era uma criança. Impressionou-me o seu comprometimento com o que estava fazendo: sabia datas, detalhes e curiosidades históricas. Fruto de quem ouviu muitas vezes aquela lengalenga. A veracidade do conteúdo não consigo confirmar, mas a forma convincente como nos foi transmitido foi suficiente para mim. 🙂

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Partimos mais uma vez, agora em direção ao petisco da tarde. Ostras. O nosso marinheiro de serviço disse que podíamos comer à vontade, era seguro. As outras são de culturas locais, o ganha pão daquelas famílias. E voltámos.
À noite comemos moqueca e bebemos caipirinhas. A nossa tradição baiana.

Diário de Bordo – Morro de São Paulo: day three

Mais um dia no paraíso! 😀
Dolce fare niente… All day.
À noite fomos passear à Vila. Depois de passar a segunda praia, há uma ruazinha cheia de lojinhas e restaurantes que vai até ao largo principal da Vila. Há várias bancas de vendedores ambulantes, velhos e novos juntam-se para conversar, as crianças brincam à vontade. Os turistas, poucos, examinam os menus para escolher onde jantar… Não há muita variedade, mas há muita alegria e bem receber! Apaixonei-me por um colar feito de pedrinhas de mil cores. Usei no mesmo dia – claro!

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Escolhemos “O Casarão”. A sua presença imponente não passa despercebida. E tinha música ao vivo.

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A comida era deliciosa, o vinho português, a música perfeita. Recomendo muito muito muito.

Diário de Bordo – Morro de São Paulo: day two

No segundo dia decidimos aproveitar a maré baixa e andar pela praia. A pousada fica na terceira praia. Fomos até à quarta e andámos durante horas… De vez enquanto víamos um casal ou outro… Uma esplanada com 4 mesas… Alguém tomando banho no mar… Mas durante a maioria do tempo, éramos nós os dois, o mar, a areia e as palmeiras. Conversámos, andámos, e fomos deixando para trás todas as preocupações do dia a dia. O sol era abrasador. Parámos numa esplanada improvisada para hidratar: foi a melhor cerveja da minha vida, gelada!

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Quando a maré baixa, ficamos com água pelo joelho por centenas de metros, e existem vários bancos de areia entre a costa e as ondas do mar… Assim, os barcos que estão ancorados ficam literalmente encalhados na areia, mostrando sem pudor as suas cores vivas.

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Voltámos completamente esgotados da caminhada, mas leves de espirito! Prontinhos para jacuzzi e caipirinhas.
Jantámos no restaurante da pousada. Moqueca. Uma das três vezes na viagem. Ficámos fans da comida baiana! Que delicia.

Diário de Bordo – Morro de São Paulo: day one

E finalmente chegou o dia!
Há muito que tinha reservado a pousada e as passagens e que esperava por esta viagem.
A expectativa era muito alta, pelas descrições paradisíacas dos amigos (vários!), mas também pelo desejo de umas férias perfeitas.
Saímos de madrugada. Primeiro o voo até Salvador, depois até ao Morro de avioneta. É uma opção mais cara, mas vale cada real! O céu estava lindo, a viagem é curta e a paisagem é linda de morrer! A alternativa é ir de catamaran, que se apanha no porto e demora mais de duas horas. A avioneta demora cerca de 20 minutos.
Aterrámos na pista local. O verde da vegetação e o azul do céu era impressionante!

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Na ilha não há carros, com a excepção do jipe da policia. Fomos até à nossa pousada a pé pela praia, mas as nossas malas foram num taxi local: um carrinho de mão empurrado por um baiano muito simpático!
A pousada é linda, linda, linda! Chegámos e fomos logo para a piscina aguardar que o nosso quarto fosse liberado.

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A piscina é 5 estrelas: colchões para dois, piscina com vista para o mar, jacuzzi, e bar com caipirinhas maravilhosas.
Petiscámos qualquer coisa na piscina quando a fome chegou, mas esquecemos as horas. Ficámos na piscina até anoitecer, até os nossos dedos ficarem enrugados como nunca… O céu estava estrelado. As férias prometiam… 🙂

Ai as luzes da Vila…

Aqui, na cidade grande dos prédios espelhados que tapam o sol e dos carreiros de carros intermináveis que ocupam as estradas, há uma Vila.
Aqui, bem no seio da cidade grande, há uma Vila, onde cada casa tem uma personalidade própria, de traços modernos, barrocos, ou uma mistura grafitada das duas.
Na Vila, há subidas e descidas, acentuadas.
Há garagens sem ventilação lotadas do melhor samba e de clientes satisfeitos.
Há esplanadas arejadas para sentar a tarde inteira, comendo feijão ou não, ao som do melhor rock, ou pop, ou mpb, dependendo do dia ou da sorte.
Na Vila há feira de rua, com direito a pregões originais em plenos pulmões e cheiros fortes, ora de fruta madura ora de peixe fresco. As cores são perfeitas, a organização das bancas invejável, adorável.
Quando chega a hora, as bancas desaparecem como que por magia, passam os varredores e voilá: navegam de novo os carros cheios de quem se quer vir divertir.
À noite, acendem-se as luzes e intensifica-se o espectáculo. Não há pressa nem plano, é o que apetecer mais, o que cheirar melhor ou onde a música estiver mais animada.
A Vila, Madalena para todos, Mada para os fiéis, tem uma luz especial.
Ai as luzes da Vila…

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#projetoJL

Muitos me perguntam se parei o #projetoJL porque não tenho escrito. Muitos o confundem com o blog. Na realidade, são para mim duas decisões que nasceram quase em simultâneo, mas são duas coisas bem diferentes.
O blog é um exercício intelectual, de criatividade, que me permite transmitir experiências, as minhas viagens, o que sou e o que sinto.
O #projetoJL é uma reeducação alimentar e física, com o objectivo de melhorar o meu bem estar físico (no final das contas, também mental!), de respeitar o meu corpo, ser mais saudável.
Tenho comido muito mais, de forma muito diferente. Tenho conhecido alimentos novos, sabores novos e estou a adorar! Continuo a sair para jantar, a divertir-me com os amigos, a ter prazer em comer! Nunca mais senti fome, emagreci e sinto que todo o meu corpo funciona muito melhor.

A todos os que têm vontade, ter uma vida mais saudável não é um mito não, é possível!

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O regresso

Estou de volta!
Na realidade, não é que tenha ido embora, nem desistido. Também não foi preguiça, nem falta de tema.
Há três semanas que não escrevo, e já estou de ressaca.
Há três semanas que mergulhei num projeto profissional e, como sempre, dei o meu máximo, dei tempo demais, pensamento demais.
Mas estou feliz, estes sprints dão-nos visibilidade da nossa força, de como somos capazes de nos superar.
Agora gostaria de passar a uma fase seguinte: ser capaz de fazer coisas extraordinárias profissionalmente e sem afectar a minha rotina. É uma questão de disciplina e concentração.
E eu sei que sou capaz.
A todos os que me lêem regularmente: estou de volta, e para ficar!

Bjs,
Jo